LUTA

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domingo, 21 de setembro de 2025

A Luta Pelos Direitos dos Bancários do Banco Noroeste - Por: Marcos Benedito - ASSEPLAN - 20/09/2025

Durante o período de organização sindical no Banco Noroeste, uma das principais bandeiras levantadas pelos trabalhadores foi a necessidade de eleger um representante no Norprev, o fundo de previdência da instituição.

A reivindicação partia da compreensão de que apenas com participação direta seria possível fiscalizar a aplicação dos recursos e garantir que os interesses dos funcionários fossem respeitados. Sem essa presença, as decisões ficavam restritas à direção do banco, muitas vezes contrárias às necessidades da categoria.

Compromissos com os Funcionários do Noroeste

No processo de mobilização, os bancários firmaram compromissos claros com os colegas da instituição, reafirmando sua disposição de lutar por:

Cumprimento da jornada legal de trabalho estabelecida em lei;

Melhores condições de trabalho, com respeito à saúde e à dignidade do trabalhador;

Participação ativa nas decisões que envolvem o futuro da categoria;

Apoio permanente às reivindicações salariais e às negociações coletivas;

Fortalecimento da unidade sindical, entendida como instrumento essencial para enfrentar o poder econômico dos bancos.

Esses pontos representavam não apenas promessas eleitorais, mas um compromisso político e coletivo de que a organização sindical serviria como voz legítima dos trabalhadores dentro e fora da empresa.

A denúncia: desrespeito à jornada de 6 horas

Entre as principais denúncias estava o desrespeito à jornada de 6 horas, direito conquistado pela categoria bancária. O Banco Noroeste, como outros do setor, exigia na prática jornadas mais longas, submetendo seus funcionários à exploração e ao desgaste físico e emocional.

Essa luta pelo cumprimento da lei se tornou símbolo da resistência: um chamado à mobilização dos bancários para que seus direitos não fossem apenas garantidos no papel, mas efetivamente respeitados no dia a dia.

Esse documento revela um período histórico em que os trabalhadores do Banco Noroeste se organizaram para conquistar espaço de representação, defender seus direitos previdenciários e enfrentar práticas abusivas, consolidando assim uma memória de luta que marcou a categoria bancária no Brasil.

(Compromissos assumidos por Marcos Benedito, que exerceu a reapresentação sindical na Chapa 1 do Sindicato dos Bancários de São Paulo, Osasco e Região entre o ano de 1991 a 2010.

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