Recentemente escrevi um texto que foi publicado e está disponibilizado na página da AFROPRESS – Agência de Notícias.
A AFROPRESS é um dos sites de maior repercussão das notícias relacionadas às questões raciais.
É moderado pelo jornalista Dojival Vieira, que também é ativista do movimento negro e um renomado advogado, preocupado em defender principalmente aos nossos irmãos e irmãs afrodescendentes dos crimes raciais que lamentavelmente ainda são praticados no Brasil.
No texto intitulado “Uma Conferência sem Credibilidade”, procurei em linhas gerais, denunciar o descaso a que foram submetidos os mais de mil delegados que estiveram participando da Conferência da Promoção da Igualdade Racial realizada em São Paulo, onde os interesses políticos de algumas correntes do movimento negro e dos órgãos responsáveis pela temática racial no Estado propiciaram três dias de uma total falta de respeito e de consideração.
Resultando numa Conferência marcada por disputas, puxada de tapete entre companheiros da mesma corrente política, agressões verbais e acusações mútuas.
Culminando numa fatídica reunião realizada "pós" Conferência pela comissão organizadora, que excluiu cinco cidades do interior, incluindo a representação do poder público de Araçatuba e Região, constituída por 43 cidades do noroeste paulista.
Resultando numa Conferência marcada por disputas, puxada de tapete entre companheiros da mesma corrente política, agressões verbais e acusações mútuas.
Culminando numa fatídica reunião realizada "pós" Conferência pela comissão organizadora, que excluiu cinco cidades do interior, incluindo a representação do poder público de Araçatuba e Região, constituída por 43 cidades do noroeste paulista.
A decisão tomada após o “apagar das luzes”, explicita, o caráter ditatorial, fascista e antidemocrático de uma comissão que deveria se preocupar em zelar pelos princípios que norteiam a democracia participativa.
A Conferência da Promoção da Igualdade Racial – Etapa São Paulo, estabeleceu um divisor de águas na luta contra o racismo no Brasil.
Explicitando as debilidades do movimento em respeitar a opinião das minorias, aceitar a diversidade, conviver com as divergências e principalmente em acatar o resultado das decisões tomadas em fóruns legítimos e representativos.
Explicitando as debilidades do movimento em respeitar a opinião das minorias, aceitar a diversidade, conviver com as divergências e principalmente em acatar o resultado das decisões tomadas em fóruns legítimos e representativos.
Precisamos lutar pela reorganização do movimento em torno de pessoas que não misturem os interesses pessoais, políticos e partidários com a luta milenar do Povo Negro, que tem como líder inspirador o herói Zumbi dos Palmares.
Zumbi, que foi morto por defender os interesses da coletividade quilombola, não se subjugando aos interesses da coroa portuguesa.
E que se estivesse entre nós, certamente se envergonharia da atitude de muitos grupos, que se constituem em verdadeiros feudos, com suas lideranças chafurdadas num total egocentrismo assoberbado e centralizador.
Zumbi, que foi morto por defender os interesses da coletividade quilombola, não se subjugando aos interesses da coroa portuguesa.
E que se estivesse entre nós, certamente se envergonharia da atitude de muitos grupos, que se constituem em verdadeiros feudos, com suas lideranças chafurdadas num total egocentrismo assoberbado e centralizador.
Texto disponibilizado na página da AFROPRESS - Agência de Notícias:
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