Escrito por: Eficaz Comunicação

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A abertura do evento contou com a participação do Presidente da CUT-Bahia, Martiniano José Santos, que destacou a sua importância na reflexão e combate à discriminação racial. O palestrante Expedito Solaney, secretário Nacional de Políticas Sociais da CUT, ressaltou que as reivindicações relacionadas à questão racial, juntamente com as bandeiras de luta atuais da CUT – como a redução da jornada de trabalho, sem redução de salários –, devem ser pontos prioritários na agenda da classe trabalhadora.
A diretora de Programas da Subsecretaria de Políticas para Comunidades Tradicionais (SEPPIR/Governo Federal), Maria Palmira da Silva, fez um relato histórico, desde a década de 70, das organizações e atividades que procuraram combater o racismo no Brasil. Além deste relato, a palestrante ressaltou os desafios do Governo na apresentação de políticas de promoção da igualdade racial. “Trabalhar em parceria com representantes do Movimento Negro e eliminar as negligências existentes nos órgãos governamentais quanto à implantação de benefícios para a população negra. Este é o maior desafio atual do nosso Governo”, explicou.
Diversidade de temáticas – O seminário se caracterizou por debates de assuntos variados ligados ao universo racial. Desde a explanação do professor da Universidade Federal da Bahia, Samuel Vida, que fez uma contextualização histórica da construção das relações sociais no Brasil, como os dados apresentados pela Supervisora Técnica do Dieese, Ana Georgina da Silva, que demonstrou a situação dos (as) trabalhadores (as) negros (as) no mercado de trabalho brasileiro. A luta sindical e o combate à discriminação racial foi a temática debatida pelo membro da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Raimundo Coutinho. Outro ponto destacado foi o “trabalho decente” e suas implicações sobre a questão racial, abordado pela Coordenadora do Programa Gênero da OIT no Brasil, Solange Sanches. A Convenção 111, que trata sobre discriminação no mercado de trabalho, e a Lei 10.639/2003, que torna obrigatória a inclusão de História e Cultura afro-brasileira nos currículos escolares, também foram temas de destaque durante os debates. O evento ainda contou com a participação do secretário estadual da Reparação Racial e de Gênero, Luiz Alberto, que falou sobre o Estatuto da Igualdade Racial.
Fonte: CUT Bahia
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