LUTA

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

ASSEPLAN - RESGATANDO A NOSSA HISTÓRIA DE LUTA - CONNEB: Congresso Nacional de Negras e Negros do Brasil Começo, meio e enfim? *Marcos Benedito


Congresso Nacional de Negras e Negros do Brasil
Começo, meio e enfim?
*Marcos Benedito 
 

A todas e todos,



Quando da proposição do CONNEB, havia uma proposta de tempo para a sua realização, mas também a possibilidade de que este período fosse ultrapasso e não haveria nenhum problema, se  seu objetivo estivesse sendo atendido.
Desde a Assembléia do Rio de Janeiro, venho colocando minha opinião sobre o desenrolar deste Congresso .   Falhamos, planejamos, fizemos, não controlamos e não agimos para corrigir os possíveis erros. Como por exemplo a Assembléia de Belo Horizonte, que terminou com um déficit financeiro significativo. E mesmo assim, foi formada uma comissão Nacional enorme, todos queriam fazer parte da mesma, sem haver o entendimento de que, o importante sería fortalecer os estados. Pois, se os estados estivessem organizados e fortalecidos, realizar seminários Nacionais sería muito mais fácil, até porque na proposta inicial, os seminários nacionais seriam temáticos e deles deveriam participar quem de fato tivesse envolvimento com o mesmo e nós equivocadamente queremos ser expert em tudo. Com todo respeito, outro equívovo que temos é com relação a Entidades Nacionais. Qual o critério para dizer que determinada  Entidade dita Nacional, tem mais representatividade do que uma outra Entidade por exemplo do interior do Amazonas?
Ainda não entendemos que as questões raciais cabem nos partidos políticos, mas os partidos políticos não cabem dentro do Movimento Negro. Como também, os partidos políticos devem estar a serviço do Movimento Negro e não o Movimento Negro a serviço dos  partidos políticos, pois como consequência temos estes enfrentamentos, polêmicas desnecessárias, por parte daqueles que conseguiram trabalhar na casa grande. Pois, com este nosso envolvimento político partidário  teleguiado, ficamos distantes da senzala. Até porque achamos que por estarmos lá, é o suficiente e estamos representando toda a comunidade negra. Como também, não queremos abrir concorrência. Há muito chamos para uma reflexão:  "A quem interessa a senzala dividida?".
Para mim, o CONNEB, tem condições de ser um Projeto vitorioso, vai depender única e exclusivamente de nós. Cada um fazendo a sua avaliação  e verificar o que deve ser mudado e como para que possamos voltar em pensar num "Projeto Político para o Povo Negro". Sem vaidades, tomarmos conhecimento da real vida financeira do CONNEB, o que podemos fazer para zerar e dar continuidade as atividades, com o fortalecimento dos estados, com Assembléias Estaduais Regionais, com uma coordenação Estadual competente e comprometida, com a causa negra coletiva e não individual.  Buscando  condições dignas  para a realização das atividades Estaduais. Visando  Assembléias Nacionais.
Reformular a comissão Nacional,  bem menor do que a existente hoje, para que seja mais fácil a sua locomoção e interlocução com os possíveis parceiros. Se, pertenço a uma Central Sindical por exemplo, não necessariamente tenho que fazer parte da Nacional, mas, posso ser um articulador junto a esta Central no sentido de concretizar parceriais, ajudar nas mobilizações, estaduais. Há espaço para todos e todas, só não é possível neste caso, dois corpos ocuparem o mesmo lugar no espaço e este é o nosso maior problema. A representatividade só é legítima se for eu quem estiver no comando. E, isso prova que nada aprendemos com nossos antepassados, que a mitologia dos Orixás, do Candomblé, nada  nos ensina. Precisamos é vivenciar nossos discursos. 
As pessoas só fazem conosco, aquilo que permitimos. Assim sendo, o CONNEB, só será fadado ao fracasso se nós permitirmos.
Saudações  negras,
Magna
.
 Como tamb que possam  ter a eficácia desejada, sem ser megalomaníaca 
Escrito por Editor: Marcos Benedito às 14h55
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'é podemos esperar ???, mais temos que ter pessoas realmente comprometidas em querer realmente esse Projeto político para um povo Negro,  Executiva  Nacional e Politíca Nacional devem andar juntas, não existe esse História de uma querer mandar mais que á outra, pelo menos, seria isso q deveria ocorrer , Pessoas Negras, sabemos muito bem como funcionan as coisas povo negro.

 axé!
 Cipriano Filho
Conselheiro conepir -Pa
 Militante do  Cedenpa-Pa
  Estudante de Comunição
Escrito por Editor: Marcos Benedito às 14h54
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18/04/2010


O FROMPIR – Fórum Regional Oeste Metropolitano em Prol da Igualdade Racial, formado a partir das Conferências de Promoção da Igualdade Racial, realizadas no ano de 2009, chama você para participar da reunião que acontecerá na cidade de Embu das Artes. 

  
Na reunião, estaremos conversando a respeito da atuação do FROMPIR em nossa região bem como firmarmos algumas datas para as diversas atividades. 
  
Contamos com a sua participação e divulgação. 
  
LOCAL: Centro de Referência da Pessoa com Deficiência 
Rua Solano Trindade, 296 – Centro de Embu das Artes. 
Próximo ao Estádio Municipal; próximo ao mercado Irmão Lopes. 
DIA: 24/04/2010, sábado. 
HORÁRIO: 14H00 
  
Saudações, 
O FROMPIR – Fórum Regional Oeste Metropolitano em Prol da Igualdade Racial 
p/ Cleusa Lincoln
"Um Fórum para a igualdade racial
Articulação entre municípios."
Escrito por Editor: Marcos Benedito às 22h52
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O FROMPIR – Fórum Regional Oeste Metropolitano em Prol da Igualdade Racial, formado a partir das Conferências de Promoção da Igualdade Racial, realizadas no ano de 2009, chama você para participar da reunião que acontecerá na cidade de Embu das Artes. 

  
Na reunião, estaremos conversando a respeito da atuação do FROMPIR em nossa região bem como firmarmos algumas datas para as diversas atividades. 
  
Contamos com a sua participação e divulgação. 
  
LOCAL: Centro de Referência da Pessoa com Deficiência 
Rua Solano Trindade, 296 – Centro de Embu das Artes. 
Próximo ao Estádio Municipal; próximo ao mercado Irmão Lopes. 
DIA: 24/04/2010, sábado. 
HORÁRIO: 14H00 
  
Saudações, 
O FROMPIR – Fórum Regional Oeste Metropolitano em Prol da Igualdade Racial 
p/ Cleusa Lincoln
"Um Fórum para a igualdade racial
Articulação entre municípios."
Escrito por Editor: Marcos Benedito às 22h52
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Ola Marcos Benedito.
Penso que o debate do  trabalho vai além de uma mesa não ?
Mas penso que esta correto de fazer esta reflexão .
Agora uma sujestão. Que tal um encontro nacional dos trabalhadores/as  negros/as  da CUT ?
Um Encontro deliberativo ..
Um encontro que debata o projeto politico para o povo negro " raça e classe".
Um encontro que também debata a função da Conferencia dos trabalhadores que virá acontecer nos estados e Pais pois é a primeira, e as mesas tem que garantir não o recorte, como andam tratando as nossas especificidades mais mesas que trate dos trabalhadores/as negras e negros de fato !!!!
Bem são sujestão para que todas e todos possam juntos construir um Projeto Politico para os Trabalhadores/as NEGRAS E NEGROS do Brasil.
Monica Aguiar - Minas Gerais
( militante mov. negro,  ex. membro da CNCDR , atualmente coordena o Centro de Referencia de Cultura da Mulher Negra de Minas Gerais/ Cordenação do Fórum Estadual de mulheres Negras  ).
NADA CAUSA MAIS HORROR A ORDEM
DO QUE MULHERES NEGRAS
QUE SONHAM 
COM LIBERDADE
E LUTAM
PELA LIBERDADE.
Escrito por Editor: Marcos Benedito às 18h08
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Caros companheiros Marcos e Avanir,

estou de acordo com a crítica feita ao CONNEB, em consequência da luta que paralizou
a melhor iniciativa dos negros brasileiros NOS ÚLTIMOS TEMPOS. Aqui no RJ, enquanto membro da Coordenação estadual do CONNEB, fomos às várias reuniões da Coordenação convocadas, mas esvaziada proposital e politicamente.
  Sabemos que isso não aconteceu ao acaso, mas que é uma ato planejado dos, que na realidade, não querem que o CONNEB realize o seu preojeto, uma vez que acima dos interesses históricoas do povo negro estão os intyeresses partidários eleitoreiros e que compreendem o perigo de um CONNEB vitorioso. Este fato, concretizando-se porá em
risco a carreira daqueles "negros cooptadados" que, alguns consciente, outros ingenuamente, fazem o jogo do Sistema, uma vez que preferem ao invés de ser senhores do processo em marcha, ser apenas o intermediário dos antigos senhores de escravos, hoje senadores, capitães da indústria que servem ao Império do Mal Americano.
   Acredito sinceramente que o momento CONNEB é mais uma batalha que podemos perder, mas que nos ensinou na prática quem são os inimigos dos negros.
 Aassim como foi criada a idéia do CONNEB, outras de libertação dos negros brasileiros serão elaboradas e levadas à prática. Foi sempre assim, os inimigos conseguem desviar
o trajeto da luta, poprém, jamais conseguirão deter o curso da História.
 Assim, continuemos a nossa luta nos preparando para vencer as outras batalhas que certamente continuaremos travando, pois como sabiamente disse o nosso grande poetaSolano Tridade, nem todos os negros são bons.

 E o processo histórico está comprovando esta verdade. Não precisamos aqui citar nomes ou siglas, nas quais ele se escondem. Não haverá sombra que possam escondê-los !!!


 Vamos começar a pensar no que fazer para que a experiência do CONNEB não seja em vão e nos sirva de lição.
AVANTE!!!
ZUMBI NOS ENSINOU O CAMINHO DA LIBERDADE
Saudações Socialistas André Borges


--- Em dom, 18/4/10, Avanir CarvalhoPontes <avanircarvalhopontes@...>escreveu:

De: Avanir CarvalhoPontes <avanircarvalhopontes@...>
Assunto: Res: [congressonacionaldenegrasenegros] CONNEB: Começo, Meio e Enfim?
Para: congressonacionaldenegrasenegros@...
Data: Domingo, 18 de Abril de 2010, 3:29



Caro Marcos

De há muito, conversando com companheiras do Fórum Estadual de Mulheres Negras do RJ, fiz estas mesmas observações e indagações que você faz agora.  Causava-me espécie constatar, nas plenárias nas quais estive presente, as disputas ideológicas e até mesmo partidárias entre representações de
Entidades do MN, que deixavam transparecer, com suas intervenções, que ali estavam não para construir o "Projeto Político para o Povo Negro" e sim, para marcar território. 
Lembro muito bem da plenária de Belo Horizonte quando aprovaram a não participação dos sindicatos.  Ora, quem poderia socorrer financeiramente as nossas atuações e as constantes viagens se não as entidades classistas?  Se não queremos ser financiados pelos governos, se queremos caminhar com nossas próprias pernas, como abrir mão dessas Entidades onde vários de nós, negras e negros somos direção? Porque não queriam a CUT na organização do CONNEB? Esqueceram-se de que nem todos os sindicatos são  filiados àquela Central?
Aprovar essa proposta foi um tiro no pé de nossas pretensões porque, a partir daquela plenária, muita gente que entende de organização, de elaboração de projetos e de coordenação do esforço cooperativo entre outras coisas, e que tinha propostas concretas para a educação, saúde, habitação, saneamento básico, etc. para o nosso povo, afastou-se, provocando esse marasmo ao qual  todos nós estamos testemunhando.
Como transpor essas dificuldades?  Ainda há tempo de retomarmos as discusões visando o objetivo do CONNEB?
Aguardamos as respostas de quem as possa nos dar.  Com a palavra os "senhores e senhoras" a quem a carapuça couber.
Profª Avanir
De: marcosbeneditoafube sp <marcosbeneditoafube sp@yahoo. com.br>
Para: congressonacionalde negrasenegros@ yahoogrupos. com.br
Enviadas: Sábado, 17 de Abril de 2010 23:38:28
Assunto: [congressonacionald enegrasenegros] CONNEB: Começo, Meio e Enfim?


*Marcos Benedito

O CONNEB (Congresso Nacional de Negras e Negros do Brasil) foi lançado no dia 21 de abril de 2007 em Belo Horizonte.
Somente cinco meses depois, na Plenária realizada na APEOESP em São Paulo, a CNCDR/CUT (Comissão Nacional Contra a Discriminação Racial da CUT), foi aceita na Coordenação Política do CONNEB, mesmo tendo representatividade nacional, fato que justificaria a sua participação na Coordenação Executiva do Congresso.
Para nós do movimento sindical, avaliávamos que não poderia existir um projeto político para as negras e negros brasileiros sem a introdução da pauta do Congresso do tema "Negras e Negros no mercado de Trabalho". Haja vista, que é este segmento social o mais fragilizado diante do desemprego ou diante de uma crise econômica como ocorreu no ano de 2009. Poucas lideranças se sensibilizaram com as nossas propostas, não fomos bem sucedidos em nossa capacidade de persuasão.
O problema se agravou após a Assembléia do CONNEB em São Paulo.
A guerra dos egos acirrou – se na mídia alternativa, os dinossauros do movimento não se entendiam, lideranças não conseguiam chegar a um denominador comum. A mensagem subliminar que chegava aos nossos ouvidos dizia que o Congresso não atingiria nem mesmo o objetivo de consolidar uma coordenação nacional do movimento negro, muito menos a concretização de algum projeto nacional para o povo negro brasileiro.
As Assembléias eram adiadas, o escritório político reclamava da falta de condições e de colaboração, as lideranças começavam a se calar sobre este tema, veio o silêncio pós Assembléia do Pará. 
E tudo acabou como começou, sem um projeto político para negras e negros...!
E agora vem a pergunta que não quer se calar: quando irá ocorrer a Assembléia de Salvador? Não tínhamos o entendimento que deveríamos atingir as nossas metas antes das eleições? Cadê as nossas lideranças do movimento, que muitas vezes se digladiaram publicamente. ..?!
Por qual razão estamos diante deste silêncio sepulcral sobre o CONNEB?
Este processo colaborou para melhorar a nossa alta – estima? Podemos nos orgulhar da nossa capacidade organizativa? O retorno da dedicação do nosso tempo, recursos financeiros acarretaram em benefícios para os nossos irmãos e irmãs? Valeu à pena criarmos tanta polêmica (eu também faço a minha autocrítica) e nadar, nadar e morrer na praia? Creio que o tempo responderá a todas estas minhas indagações! 


Escrito por Editor: Marcos Benedito às 18h06
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Congresso Nacional de Negras e Negros do Brasil
Começo, meio e enfim?
*Marcos Benedito 
O CONNEB (Congresso Nacional de Negras e Negros do Brasil) foi lançado no dia 21 de abril de 2007 em Belo Horizonte.
Somente cinco meses depois, na Plenária realizada na APEOESP em São Paulo, a CNCDR/CUT (Comissão Nacional Contra a Discriminação Racial da CUT), foi aceita na Coordenação Política do CONNEB, mesmo tendo representatividade nacional, fato que justificaria a sua participação na Coordenação Executiva do Congresso.
Para nós do movimento sindical, avaliávamos que não poderia existir um projeto político para as negras e negros brasileiros sem a introdução da pauta do Congresso do tema “Negras e Negros no mercado de Trabalho”. Haja vista, que é este segmento social o mais fragilizado diante do desemprego ou diante de uma crise econômica como ocorreu no ano de 2009. Poucas lideranças se sensibilizaram com as nossas propostas, não fomos bem sucedidos em nossa capacidade de persuasão.
O problema se agravou após a Assembléia do CONNEB em São Paulo.
A guerra dos egos acirrou – se na mídia alternativa, os dinossauros do movimento não se entendiam, lideranças não conseguiam chegar a um denominador comum. A mensagem subliminar que chegava aos nossos ouvidos dizia que o Congresso não atingiria nem mesmo o objetivo de consolidar uma coordenação nacional do movimento negro, muito menos a concretização de algum projeto nacional para o povo negro brasileiro.
As Assembléias eram adiadas, o escritório político reclamava da falta de condições e de colaboração, as lideranças começavam a se calar sobre este tema, veio o silêncio pós Assembléia do Pará.
E tudo acabou como começou, sem um projeto político para negras e negros...!
E agora vem a pergunta que não quer se calar: quando irá ocorrer a Assembléia de Salvador? Não tínhamos o entendimento que deveríamos atingir as nossas metas antes das eleições? Cadê as nossas lideranças do movimento, que muitas vezes se digladiaram publicamente...?!
Por qual razão estamos diante deste silêncio sepulcral sobre o CONNEB?
Este processo colaborou para melhorar a nossa alta – estima? Podemos nos orgulhar da nossa capacidade organizativa? O retorno da dedicação do nosso tempo, recursos financeiros acarretaram em benefícios para os nossos irmãos e irmãs? Valeu à pena criarmos tanta polêmica (eu também faço a minha autocrítica) e nadar, nadar e morrer na praia? Creio que o tempo responderá a todas estas minhas indagações! 

LEIA MAIS SOBRE O CONNEB:

http://conneb.org.br/

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