O planejamento construído coletivamente
estabelece um caráter participativo e democrático, criando condições para que
haja a cooperação e a divisão de responsabilidades entre todos os membros da
equipe de trabalho.
O plano tático estratégico resultante
do planejamento impede a perpetuação do amadorismo e do voluntarismo, comum em
todas as organizações que dependem de iniciativas isoladas dos seus
colaboradores. Este instrumento também contribui para que todas as debilidades organizativas
e os possíveis pontos fracos sejam constatados com a devida antecedência, diminuindo
gradativamente a possibilidade de situações inesperadas possam ocorrer comprometendo
os objetivos traçados pela equipe de trabalho.
O planejamento coletivo não rompe com
a relação hierárquica, apenas estabelece uma relação de cumplicidade onde todos
estarão buscando o envolvimento pessoal para alcançar o resultado esperado pelos
demais.
Este compromisso possibilita a
realização de um acordo tácito entre todos os participantes visando à
concretização das ações previstas no plano.
O plano tático e estratégico da
organização, deve ser elaborado após o desenvolvimento de um diagnóstico
situacional em relação às condições estruturais e financeiras da organização.
Nesta etapa todos os participantes devem ter acesso a todas as informações
disponíveis, zelando para que a transparência seja um critério fundamental na
elaboração do planejamento e nas futuras decisões a serem tomadas.
No planejamento coletivo, o trabalho
em equipe, o comprometimento e o resultado final são comemorados por todos os
participantes do processo, sendo que o mesmo não ocorre nas definições das
metas e das prioridades individuais.
A ausência de um planejamento organizacional
se torna uma experiência desastrosa, pois a falta de planejamento contribui
para a obtenção de resultados imprevisíveis.
Planejar pressupõe um esforço
importante das pessoas, um altruísmo em relação à descentralização do poder e o
compartilhamento das decisões.
No caso das decisões centralizadas o
resultado final não é incorporado como fruto do esforço coletivo, atribuindo –
se muitas vezes a capacidade individual.
O planejamento elaborado
coletivamente cria plenas condições para que haja a participação linear de
todas as pessoas, dividindo – se de maneira igualitária as responsabilidades,
envolvendo todos os atores na busca de um objetivo comum. A necessidade da
cooperação mútua colabora para o estabelecimento de uma parceria onde a
cumplicidade acaba se transformando numa parte importante do processo.
Esta ferramenta de gestão praticamente
extingue as condições propicias para o surgimento de doenças relacionadas ao trabalho,
incentiva o cooperativismo e aumenta significativamente a perspectiva da
obtenção de bons resultados.
Marcos Benedito
Assessoria de Elaboração de Projetos e Planejamento da
SME/PMA
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