LUTA

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sexta-feira, 9 de novembro de 2012

AÇÃO REGIONAL - PROPOSTA


A CUT (Central Única dos Trabalhadores) ocupa hoje, no Brasil e no mundo, um lugar destaque na elaboração de políticas de combate ao racismo, graças ao envolvimento e o empenho de centenas de militantes espalhados por todo o Brasil. 

Dentre as políticas desenvolvidas no interior da mContra a Discriminação Racial), que possibilitou a criação, no último congresso, da SNCR (Secretaria Nacional de Combate ao Racismo), a participação da militância cutista na elaboração das políticas que culminaram com a criação da SEPPIR (Secretaria Especial pela Promoção da Igualdade Racial) etc.

Estes são alguns exemplos inequívocos da atuação vanguardista na luta dos dirigentes da CUT pela Igualdade Racial.

No entanto, mesmo diante de todos os avanços e conquistas alcançados principalmente após a participação dos militantes anti-racismo da CUT no III Conferência Mundial de Combate ao Racismo, Discriminação Racial, Discriminação Racial, Xenofobia e Intolerância Correlata, realizada em Durban no ano de 2001, e da eleição de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República em 2003, não podemos afirmar que o grau de entendimento da importância do combate ao racismo, seja totalmente linear no interior da CUT.

Pois sabemos, que uma central de trabalhadores, assim como todas as organizações brasileiras, tende a refletir e até mesmo em determinadas circunstâncias, reproduzir, os males existentes na sociedade, e isto naturalmente, também ocorre em relação ao racismo e a outros tipos de preconceitos enraigados na população brasileira.

Assim sendo, podemos chegar bem próximos da realidade existente em cada Sindicato, cada Federação, Confederação e também na Central, que é a constatação de que, da mesma maneira que existe a necessidade de um investimento cada vez maior na educação, existe também esta mesma necessidade específica em relação à capacitação e a formação dos dirigentes sindicais.

Diante disto, proponho que o tema Igualdade Racial, seja incorporada à grade das escolas de formação da CUT, convencido de que ao propiciarmos uma formação voltada para a Igualdade Racial, estaremos efetivamente sensibilizando, convencendo e envolvendo milhares de sindicalistas, que hoje não consideram o combate ao racismo como algo tão relevante, na conquista de uma sociedade mais justa e igualitária.

Sem discriminação, preconceito ou racismo.

 

Marcos Benedito

 

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